SOU A NOITE NERVOSA

SOU A NOITE NERVOSA

Sou a noite nervosa por ter nascido,

De me sentir desprezado e ignorado,

Sou o alerta dum pensar proibido...

Onde me canso por ser um revoltado.

Sou a noite dum céu tão esquecido,

Onde o meu olhar 'stá bem parado,

Sou o pedregulho muito bem dividido,

Na penumbra do meu sonho cansado.

Sou uma janela aberta pró Mundo,

Onde ninguém me vê e sente profundo,

º Sou o Poeta atrevido que mesmo desatina.

Na guitarra, ou viola duma bela canção,

Sou um pássaro que voa mesmo em vão,

Para o infinito dum'alma mui e mui fina.

LUÍS COSTA

27/08/2007

TÓLU
Enviado por TÓLU em 02/01/2015
Reeditado em 02/01/2015
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