CADA ANO...

Chega o caminhante e chega exausto

Vê mais um percurso e percorrendo

Seu olhar, o entorno descrevendo

Que lhe foi feliz e o fez infausto...?

Sente a vida quase um "holocausto"

Sobre a linha, diz: às vezes pendo

Ruge ao caminho o forte vento...

Mas, agora a brisa sorve em hausto...

É no fim, o ano, em cada ano

Com bilhões de pares seus, de pés

Leva sobre eles seus humanos...

Ceifa muitas vidas através

Pois, do tempo é filho soberano

Ser mistério é sempre o seu viés...

Autor: André Pinheiro

31/12/2104