MINHA TERRA DE LAMEGO

MINHA TERRA DE LAMEGO

Minha cidade tão qu'rida de Lamego,

Que se esperguiça na sua cama...»

Despida! Que cheira a tanto sossego,

Nos braços da madrugada, em chama.

Co'as tuas veias de verdade não nego,

A cidade canta um grande drama...»

Nos olhos de ternura, onde me despego,

Como um jardim que muito se ama.

Em Lua cheia, ela está bem acordada,

E estende os braços de veludo e cristal,

Quando sonho com esta linda alvorada.

Despenteia os seus cabelos de cambraia; (1)

(2) - Na fimnbria da noite, vestida de seda e metal,

Esta cidade quer ir mesmo para a sua cama!

(1) - CAMBRAIA - TECIDO DE LÃ OU DE LINHO QUE FLUTUA.

(2) - Fimbria - extermidade interior de uma peça do Vestuário, orla, (2) - franquia,guarnição

LUÍS COSTA

LAMEGO, 14/08/2004

COMPOSTO E TRABALHADO CORRIGIDO E APERFEIÇOADO EM 09/09/006

TÓLU
Enviado por TÓLU em 31/12/2014
Reeditado em 31/12/2014
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