A Dor e a Morte
Sobre essa cripta repousa a vil criatura
Alivia no Lajedo do solo a sua culpa
E a tua embriaguez morre na sepultura
Ó maldade escura e branca vista de lupa.
O Anjo da morte te abriga neste chão
Seu Cinzel corta a tez da carcaça
No toque do maldito e rubro coração
Enquanto assola a alma não passa.
Verás no inferno espectral o abandono
Cortarás no pranto do infinito martelo
A bater no sangue do teu carbono.
E a Morte, em andrajos pretos singelos
Brandirá ao mundo as tuas desgraças
Nas asas turvas das trevas sem graças.
HERR DOKTOR