COVARDIA

COVARDIA

(Carlos Celso Uchôa Cavalcante=26/dez./2014) (1º)

Era uma tarde de domingo, linda!

À matinê nós fomos lado a lado,

Não sei você, mas eu apaixonado,

Era feliz, de tudo lembro ainda!

Sempre saíamos a passear

Não era aquela a primeira vez

E vezes tantas, minha timidez,

Fez-me, também, sofrer por te amar.

Não confessei jamais meus sentimentos

Envelhecemos, eu com meu segredo,

Quando oportunos tive bons momentos.

Entre os tantos foi aquela tarde

O mais propício, porém senti medo,

De confessar, assumo, fui covarde.

(3o. pág. 21)