OS MEUS OLHOS DE VENTO
OS MEUS OLHOS DE VENTO
Os meus olhos de vento estão pérfidos,
Num avental dum lençol d'água quente,
Numa lagoa gelada e fria,mas pausadamente
Na hora certa destes meus pensares proibidos.
Vão tomar banho nestes viveres vividos,
Numa esp'rança encontrada de repente...
Num relógio d'água, da tua boa gente.
Durante os sonhos, deste belos sentidos.
Que sonhei pla noite fora desta madrugada,
Sonhos, pesadelos,imagens distorcidas, que desagrada
Num travesseiro, ou almofada muito inf'liz.
Numa lufada de Vento. Congestionado,
Numa cama indignada, deste meu fado,
Num sentido complicado como se diz.
LUÍS COSTA
TERÇA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO DE 2014