QUE MISTÉRIO!

QUE MISTÉRIO!

Que mistério esta vida mesmo tem!

Nestas andaduras deste meu viver,

Mas não digo isto, mesmo a ninguém,

De quem me faz a sério mesmo sofrer.

Por vezes sou mesmo a sério, alguém,

Neste meu caminhar a sério que pode ser,

Numa aurora feliz donde mesmo me provém,

Este sentido de então mesmo me volver.

Nesta estrada da vida, que vejo o meu olhar,

Onde sempre soube a sério assim me colocar,

Na ombreira da porta, deste meu grande saber.

No entanto, se vive no nosso deslumbramento,

Quando mesmo se esquece o esquecimento...

Nas agruras da vida neste sério e grave conviver.

LUÍS COSTA

TERÇA, 23 DE DEZEMBRO DE 2014

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TÓLU
Enviado por TÓLU em 23/12/2014
Reeditado em 15/12/2015
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