DEPOIS DAQUELE ADEUS...
Depois daquele adeus, morreu-se o encanto,
Deixando este silêncio abismal...
Morreu minha alegria em basto pranto
E aquele meu deleite trivial.
Morreu também a paz habitual
Que existia, aqui, em cada canto...
E aqueles sonhos, como um temporal,
Caíram sobre mim em desencanto.
Os poemas que fiz sempre sonhando,
Morreram de saudade te esperando,
Nos versos que eu nunca escrevi...
Morreu cada esperança que havia,
E, assim, como o sol no fim do dia,
Depois daquele adeus, também morri.