O SENTIDO

As coisas sem sentido

A senha que a memória esqueceu

Aquilo que não temos vivido

A água que quase ninguém bebeu

A frase solta num papel em branco

As vírgulas, os sonhos, os pontos, a realidade

A beleza de um verso manco

A certeza que no fim está a felicidade

E então o sentido será real

E a memória esquece o que é mal

Teremos apenas o azul como possibilidade

A vida, apenas a vida reinventada

De uma maneira bela será contada

E repaginada em luz e liberdade.

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 19/12/2014
Código do texto: T5074840
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