O SENTIDO
As coisas sem sentido
A senha que a memória esqueceu
Aquilo que não temos vivido
A água que quase ninguém bebeu
A frase solta num papel em branco
As vírgulas, os sonhos, os pontos, a realidade
A beleza de um verso manco
A certeza que no fim está a felicidade
E então o sentido será real
E a memória esquece o que é mal
Teremos apenas o azul como possibilidade
A vida, apenas a vida reinventada
De uma maneira bela será contada
E repaginada em luz e liberdade.