INTERROGANDO...
Eu, um antiestético sem poesia
Como um cataléptico ao caminho
Confundindo as rosas com os espinhos
Entristeço os versos, com mialgia...
Eu, um controverso que anestesia
Com as letras pobres que amesquinho
Vivo as incertezas, em vão, sozinho
Vou amealhando os perdões do dia...
Nessa minha estrada eu vou chorando
E vou vendo os passos se acabando...
Nessas tardes lentas de sóis vermelhos...
Vou pedindo as noites alguns conselhos
Vou envelhecendo os meus espelhos
Meus reflexos vou, eu interrogando...
Autor: André Pinheiro
18/12/2014