EU CANTO A MARÉ DESTE POVO
EU CANTO A MARÉ DESTE POVO
Eu canto a maré brava deste povo,
Com mãos de ternura, desta vileza,
Como um pulmão, desta minha tristeza,
Numa ãnfora escarlate e esconsa de novo.
Onde um navio ou nave, que desaprovo,
Nesta incerteza, que é a vida concerteza,
Leva-me a bom nado, desta grande b'leza,
Onde um afluente desce fundo e mesmo covo.
Eu canto esta victória deste meu Povo, em,
Cheio,onde uma sentinela nos vê também,
Faz sentido, num alinho, que muito bem atino.
Eu cantarei num barco ou mesmo num navio,
Num mar a dançar mesmo de muito arrepio...
Quando me afinas, neste sentido mui fino.
LUÍS COSTA
QUINTA. 18 DE DEZEMBRO DE 2014