NÃO ME FIZERAM NADA
NÃO ME FIZERAM NADA
Não me fizeram mesmo nada,
A doença continua sempre igual,
A cura não a vejo, nesta caminhada,
Por vezes tenho me sentindo mal.
Já devia estar nesta minha lambada,
Despreocupado com o meu aval...
No entanto, vivo desta passarada,
No desejo de me encontrar tal e qual.
É por vezes um sério problema, assim,
Nesta constante declive de vida em mim,
Neste estofo perdido, deste meu arremedo.
Os médicos são aldrabões e mentirosos,
Não acredito neles, são tudo mesmo teimosos.
Mas da morte, eu posso não ter mesmo medo.
LUÍS COSTA
QUINTA, 18 DE DEZEMBRO DE 2014