Depósito de você
Todo lugar é meu depósito, um altar santo
Quando eu decido nele cantar o meu canto
Se tua imaginação não voa, eu antedizerei
Por saber o que sei não me culpe no futuro
Os sentimentos inúteis – esses abandonei!
Tua boca, mais precisamente teus dentes
Me convidam para uma batalha de paixão
Pergunto: o que tu pensas da submissão?
Pois eu quero congelar teu corpo quente.
Hoje o fogo que me queima eu mesmo ateei
Pra me lembrar todo dia que eu a amo e juro
Que mesmo eu calculista e frio me apaixonei
A terra da Terra hoje é um berço de pranto
E apesar de tudo, eu sempre fui amianto.