AOS ANJOS PAQUISTANESES
A poesia estupefata não se presta a artifícios!
É preciso consciência para se poder gritar
Verso ao mundo sem fronteiras e também sem armistícios!
Onde a gerra mais que insana faz horrores sem parar.
Oxalá fosse o planeta qual uma roda dentada
Que ao sinal de qualquer míssel se nos negasse a girar...
Que num céu de negritude de disputas inflamadas
Muitos astros decadentes se pudesse iluminar!
Que crianças ao futuro fossem anjos abrilhantados
De inocência tão furtada ao planeta em escuridão...
Onde o ódio disparado pelo míssel planejado
Só derrama a humanidade num chão de sofreguidão.
À poesia estupefata...o meu verso de silêncio,
Na esperança de um alento, quiçá a paz em oração...