Punição Merecida
Quando a vida acabou foi pro inferno
Sentou-se com Ares, senhor da guerra
Numa infinda noite na morte exagera
Vendo a agonia nas lágrimas do inverno.
Eram os ombros, da má sorte ao interno
Carne pútrida na cova jazia a megera
Beijava a mão do Diabo vil pantera
Sequiosa por poder neste viver externo.
Deixei-a sofrer neste lugar maldito
Ser velada pela matilha triste e infame
A saborear o cheiro de torpe perfume.
E agora na memória este mal infinito
Sentindo na tez esta praga que lume
Neste ar de enxofre do inferno bendito.
HERR DOKTOR