VOU MESMO DECIDIR

Vou mesmo decidir abdicar deste aparelho,

O telemóvel, não preciso mesmo dele...

Estou cansado, estou mesmo a ficar velho,

A vida é negra, mesmo como o fele.

Do computador, qualquer dia ,fica no joelho,

No entanto, a vida, não é nada mesmo mel,

Nesta Civilização me vejo como um coelho,

Que sou uma anulação de um grande cascavel.

Vou falar mesmo com os meus irmãos,

º Que não quero o meu telemóvel pra nada,

Têm que abrir mesmo as vossas mãos.

Nesta vida, que é uma grande mascarada,

º E que neste contexto, sou apenas um triste,

Que ando pra aqui, como tu mesmo viste.

ANTÓNIO MEIRELES COSTA

SEGUNDA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014

TÓLU
Enviado por TÓLU em 15/12/2014
Reeditado em 17/12/2015
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