Soneto n. 322
MARGARIDA
(série Personagem -  n.24)

Já não há mais nenhuma trégua;
a dor se instala nos ossos duros,
carne fraca, músculos inseguros
traçam caminhos feitos à régua.

Em cada passo... em cada légua,
sentindo suor nos pelos escuros,
eu sonho com campos tão puros
pois sou apenas uma dócil égua.
...
Hoje eu tenho furos; berne na língua,
contudo, no curral, já fui uma rainha
que tinha o doce nome de Margarida.

Tudo era belo... bela era minha vida;
agora carrego carga, muito sozinha,
e, na velhice, eu morrerei à mingua
!

Silvia Regina Costa Lima





Nunca abandonem nem machuquem os seus animais.




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LANÇAMENTO:


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SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 14/12/2014
Reeditado em 15/12/2014
Código do texto: T5069675
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