Soneto ao Café

De aroma inconfundível

Daqueles que de longe se sente

Seja do pobre ou do rico o sabor não mente

Pela manhã pela tarde sempre bem-vindo e aprazível.

Bem quentinho para tomar bem juntinho

Nem forte nem fraco mas na medida

Para discutir as profundidades da vida

Ou das trivialidades do nosso mundinho.

De gole em gole a xícara se esvazia

Mas a água ainda está fervendo

E lá fora de tão quente já está derretendo.

Mesmo assim o povo vai bebendo

Tem gente que sente até alegria

E há quem sente falta quando até ontem não bebia.

12/12/2014

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 12/12/2014
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