Soneto ao Café
De aroma inconfundível
Daqueles que de longe se sente
Seja do pobre ou do rico o sabor não mente
Pela manhã pela tarde sempre bem-vindo e aprazível.
Bem quentinho para tomar bem juntinho
Nem forte nem fraco mas na medida
Para discutir as profundidades da vida
Ou das trivialidades do nosso mundinho.
De gole em gole a xícara se esvazia
Mas a água ainda está fervendo
E lá fora de tão quente já está derretendo.
Mesmo assim o povo vai bebendo
Tem gente que sente até alegria
E há quem sente falta quando até ontem não bebia.
12/12/2014