DO ÓBVIO AO INAUDITO...

Que coisa louca (e rouca)! Ai! eu desmaio...

A minha que perseguem, nada enxuta,

deseja o lá e cá com outra gruta

e já que eu não entro, então, não saio!

Não dá mais para olhar só de soslaio...

O mal e o bem que olhá-la em mim imputa

alterca com meu ser e a mente arguta

me diz: "- Não vá cair!" Mas louca eu caio!

Assim que nossos montes pegam fogo

o sangue ferve e tudo é infinito!

Você me assusta, quer, me arranca um grito!

Meninas somos! Pomos fim ao jogo...

Não antes de expressar o óbvio rogo:

que digam nosso o ardor ser esquisito!

Mari Zu
Enviado por Mari Zu em 11/12/2014
Reeditado em 11/12/2014
Código do texto: T5066531
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