DO ÓBVIO AO INAUDITO...
Que coisa louca (e rouca)! Ai! eu desmaio...
A minha que perseguem, nada enxuta,
deseja o lá e cá com outra gruta
e já que eu não entro, então, não saio!
Não dá mais para olhar só de soslaio...
O mal e o bem que olhá-la em mim imputa
alterca com meu ser e a mente arguta
me diz: "- Não vá cair!" Mas louca eu caio!
Assim que nossos montes pegam fogo
o sangue ferve e tudo é infinito!
Você me assusta, quer, me arranca um grito!
Meninas somos! Pomos fim ao jogo...
Não antes de expressar o óbvio rogo:
que digam nosso o ardor ser esquisito!