Como te esquecer?

Mas como te esquecer? Eu me questiono...
Se vives dentro em mim, na intimidade,
e se renasces sempre da saudade,
que habita o meu viver em pleno outono;
 
se vives no meu corpo em abandono,
na minha essência, desde a mocidade,
e te amarei além da eternidade,
bem mais além do longo e infindo sono.
 
Jamais conseguiria te esquecer,
tu vives dentro em mim, desse meu ser
que vive por te amar demais assim.
 
Tu és o meu oásis no deserto,
destino e rumo em meu caminho incerto,
o guia, doce amado querubim.
 
Brasília, 6 de Dezembro de 2014.
 
Absinto e Mel, pg. 33
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 11/12/2014
Reeditado em 04/08/2020
Código do texto: T5066041
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