Demasiadamente amantes
Bêbado, risonho e nu... acordei em ti.
Juras que traspassaram-me os sentidos,
e teu amor umedecido na palidez dos gemidos,
acontecia tão incauto em teus braços, feliz.
Incomodamos a translação toda e o caos,
sem esquecer dos poemas certos para a ocasião,
rimas pífias, outras plausíveis, coração...
Coração envolto nos lençóis dos teus suor e sal.
Embalas meus sonhos no ardor da tua boca,
concedes o recanto certo para o meus desejos,
e eu insisto, embasbacado, em te ver louca.
Finalmente final? Não somos tão inconstantes.
Acordamos em sonhos... Comemos deveras.
Fome que sacia a fome de sermos demasiadamente amantes.