Demasiadamente amantes

Bêbado, risonho e nu... acordei em ti.

Juras que traspassaram-me os sentidos,

e teu amor umedecido na palidez dos gemidos,

acontecia tão incauto em teus braços, feliz.

Incomodamos a translação toda e o caos,

sem esquecer dos poemas certos para a ocasião,

rimas pífias, outras plausíveis, coração...

Coração envolto nos lençóis dos teus suor e sal.

Embalas meus sonhos no ardor da tua boca,

concedes o recanto certo para o meus desejos,

e eu insisto, embasbacado, em te ver louca.

Finalmente final? Não somos tão inconstantes.

Acordamos em sonhos... Comemos deveras.

Fome que sacia a fome de sermos demasiadamente amantes.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 11/12/2014
Código do texto: T5065908
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