Gazofilácio
Não negue o dízimo
A seu templo.
Não faça mal juízo
Do dinheiro da casa de Deus.
Até o vento precisa
De um sopro fluente...
E, as estrelas
Não brilham a esmo.
Não tenha medo
Nem dúvida de sua oferta.
Ela serve para abrilhantar
O altar divino.
É a forma pura de voltar
A ser menino...
É a insígnia,
Mormente, de sua flecha.
É preciso se unir ao céu,
E, andar pelas veredas do amor...
E não zurzir pelo destino
Que o leva ao léu.
“Dê a Cesar o que é de Cezar
E a Deus o que é de Deus”.
Abra a mala da premissa
Do seu suor com louvor.
E marche rumo
Ao caminho que já é seu.