ASSIM E ASSIM....

Dedilho as tuas cordas violão.

Teu som plangente é grave sinfonia

e o bico da tarraxa luzidia

aponta acusador pra minha mão.

Eu sei esse teu bojo é amplidão!

Enquanto a ressonância em ousadia

também quer me tocar... E se eu queria

um pouco agora eu quero é explosão!

Arranha que te arranho. Eu sou tão tua

quanto é da harmonia o som perfeito...

Eu sou esse vulcão! Não tenho jeito!

Arranha que te arranho. És a Lua

e eu, nave bonita que te explora

enquanto, violão, por mais imploras...

Mari Zu
Enviado por Mari Zu em 10/12/2014
Código do texto: T5065479
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