Até a morte!
Tomei tuas mãos em minhas mãos e voei
Nas nuvens dos meus sonhos, brandas, puras;
Nas vias encantadas, nas branduras;
Nas rodas dos delírios bons rodei...
Tomado de emoção eu declamei
Os versos que te fiz com mil doçuras,
Escritos com as tintas das ternuras,
Tecidos só do amor que eu te ofertei!...
Eu nunca imaginei voar assim
Sem asas pra voar aos céus sem fim
Levando-te comigo de mãos dadas...
Tomara que este sonho seja eterno
Que seja até a morte em pleno inverno
Um sonho meu de amor contigo, amada!
Arão filho
São Luís-MA, 09.dez.2014