SONETO

Foi lendo a velha seleta

Que aprendi fazer repente

E cantar pra minha gente

Numa linguagem discreta

Como modesto poeta

Eu trago o mundo na mente

E critico piamente

Da liberdade indiscreta

Confiando no meu dom

Eu faço soneto bom

Pra demonstrar meu valor

Comigo não tem embondo

Descrevo o mundo hediondo

Com sincero destemor

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 08/12/2014
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