DINO, VÁ EM PAZ...
(Nosso cão se foi e deixou dor e saudade. Quem puder leia: Dino amigão pg. 2)
Ele ainda vivo, em meu quintal
Mas, agora o sinto, não mais o mesmo
Como sentimento desfeito a esmo
Vejo-o recolhido em seu final...
Se avizinha a ele sorriso mau
Como a anunciar-se, fatal, e eu lesmo...
Do meu coração, feito em mim, torresmo
Lá do fundo a dor... Dando-me o sinal...
Este amigo foi amigo sem igual
E jamais deixou de ser o mais fiel
Balançando a cauda livre demonstrou...
Decidir agora, amarga como fel
Em sacrificar aquele quem se amou...
Pontiagudo espinho à alma... Dor moral...
Autor: André Pinheiro
03/12/2014