Consolatrix Peccatorum

(Um soneto de Charliza, que Nanda Araújo, das Europas, onde se abre em copas, me sugere trazer pro Recanto)

Por estas tortas vielas

o meu amor me conduz

marchando à luz de velas

conheço calvário e cruz

Mas a forte, é a esperança

de alcançar a redenção

tantos pecados na balança

terei eu um dia perdão?

E assim o que a carne excita

deixa o corpo, se exorbita

descerra-se o solene véu

Um dia, quem lá no alto habita

acolhe essa alma que ressuscita

e lhe dá morada no céu!

Charliza Collina
Enviado por Paulo Miranda em 03/12/2014
Código do texto: T5057236
Classificação de conteúdo: seguro