DESESPERO!
E... Intrépido me toma o torpor do desespero!
Que tirano... Insólito me consome...
Me vem, com a crescente saudade, o teu nome!
A invadir-me ser... Me toma por inteiro...
Virei refém... Nunca esqueço o teu cheiro...
Minh'alma solene, triste... Padece calada!
Tortuoso, a me consumir, o frio da madrugada...
Fazendo aumentar em meu ser o desespero!
E teus lindos olhos... São luz, para o meu viver!
Meu corpo reclama a ingrata dor de sua ausência...
Há pulsante, em mim, fervor... Em ti, decência...
Não somos opostos... Tampouco é nosso o mundo...
Te quero pra eternidade... E não, por apenas, um segundo!
Sem ti, estou perdido... Não sei mais o que irei fazer!
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 03/12/2014.