Estende a mão
Estende a mão àquele que padece,
que vive neste mundo sem ter ninho,
perdido – solitário passarinho –
sem ter amor, que a tudo sempre aquece.
Estende a mão, dedica-lhe uma prece,
- sagrada e doce prece do carinho –
que nutre muito mais que o pão e o vinho,
e a dor da solidão sempre arrefece.
Não custa nada ser mais solidário,
rezar algumas contas do rosário
por quem padece tanta dor, desdita.
Não vês que somos todos transitórios?
Que os bens materiais são ilusórios?
Doemos, pois, o amor que nos habita.
Brasília, 2 de Dezembro de 2014.
Absinto e Mel, pg. 23
Estende a mão àquele que padece,
que vive neste mundo sem ter ninho,
perdido – solitário passarinho –
sem ter amor, que a tudo sempre aquece.
Estende a mão, dedica-lhe uma prece,
- sagrada e doce prece do carinho –
que nutre muito mais que o pão e o vinho,
e a dor da solidão sempre arrefece.
Não custa nada ser mais solidário,
rezar algumas contas do rosário
por quem padece tanta dor, desdita.
Não vês que somos todos transitórios?
Que os bens materiais são ilusórios?
Doemos, pois, o amor que nos habita.
Brasília, 2 de Dezembro de 2014.
Absinto e Mel, pg. 23