Que pena!

Vestido de alegria

Calçado de ternura

Escrevo poesia

Clareio a noite escura...

Eu penso: “Quem diria

Que a pena com candura

Na pauta dançaria

Seus versos com brandura?”

Mas ela logo dança

Tão cheia de esperança

Que a veja algum leitor...

Que pena sinto dela

Da pena tão singela;

Leiam-na, por favor!

Arão Filho

São Luís-MA, 01.12.2014