Soneto de um Canto de Pranto

E na tristeza que cresce,

Há um sorriso que padece.

São lágrimas frias de cristal,

Que deixa no rosto o sabor do sal.

E pela alegria que se amena

O coração chora sua pena.

Canção de uma melancólica sina,

Que turva a visão como neblina.

É canto de nota negra e triste,

Na dor férrea que agora persiste,

A música encanta quem ouve.

Mas peço que acabe a agonia.

Mesmo que sorrisos de alegria,

Peçam que o continue o canto.

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 01/12/2014
Reeditado em 01/12/2014
Código do texto: T5054957
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