A ORQUÍDEA
Desse vaso, tu saída qual orquídea,
Quando crescida tu tão adorada
Que pela “Armênia”, tu foste querida,
Do castelo a flor mais paparicada.
Em tuas andanças não tiveste sorte
Tua sombra que te fez tão esquecida:
Por onde andavas, ali rondava à morte,
Depois de um tempo, tu desconhecida.
Mas dessa vida à arte te encanta
Em versos a poesia já te conforta
Já não é mais aquela orquídea santa!
Nessa estrada longa o que mais importa,
Se nesta vida nada mais te espanta
Quem sabe mais adiante, abrir-se à porta!