A ORQUÍDEA

Desse vaso, tu saída qual orquídea,

Quando crescida tu tão adorada

Que pela “Armênia”, tu foste querida,

Do castelo a flor mais paparicada.

Em tuas andanças não tiveste sorte

Tua sombra que te fez tão esquecida:

Por onde andavas, ali rondava à morte,

Depois de um tempo, tu desconhecida.

Mas dessa vida à arte te encanta

Em versos a poesia já te conforta

Já não é mais aquela orquídea santa!

Nessa estrada longa o que mais importa,

Se nesta vida nada mais te espanta

Quem sabe mais adiante, abrir-se à porta!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 30/11/2014
Código do texto: T5054276
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