E chove...

Gotas saltitantes se jogam das alturas

Como se fosse o primeiro espetáculo

Possui som com suntuosas partituras

Em queda livre e nada lhe é obstáculo.

Cai... Estado mágico tem o momento.

Gera calma ao deitar no chão, escorre.

É presente em feitiço do firmamento

Chove sempre, o encanto não morre.

Pingo bate na janela, telhado molhou.

Banha em mim sensações inexplicáveis

Sei lá, mistérios tocantes e desejáveis.

Alegro-me com tanta riqueza do show

É tão esperado e diferentemente igual

E o vento? _ me eriça de forma abissal.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 30/11/2014
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