NÃO VIVO DE ELOGIOS 2

Não vivo mesmo de elogios,

Vivo apenas duma reforma,

Esta vida me dá arrepios,

Tira-me desta minha forma.

Por vezes tenho calafrios,

Nesta vida que não me conforma,

Não me dá nestes meus pios,

Sempre fugi a esta minha norma.

Quero ver obras e factos, de verdade,

Não vou mesmo em conversa fiada...

Não vou mesmo abdicar do meu sonho.

Sem ter peneiras e mui vaidade,

Mas nesta noite mesmo deslumbrada,

Onde na verdade, por vezes suponho.

ANTÓNIO MEIRELES COSTA

QUARTA, 26 DE NOVEMBRO DE 2914

TÓLU
Enviado por TÓLU em 26/11/2014
Reeditado em 12/03/2017
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