Por que invades assim meus pensamentos?
Sem pedir licença, sem prevenir, intrusa!
Soubesses o quanto te quero e o tormento
Da paixão que escraviza, razão da tortura!
Demudando em fastio as noites insones
Enfadonhas trilhas inconclusas e vazias
Ah! Imposição ingrata que me consome
O Ardor veemente em cinzas desvalidas...
Quisera eu descontinuar todos os versos!
Que a imagem dela, a sorrir me inspirou,
Retrocedendo o tempo feliz que passou.
Meu coração simplesmente um menino
Ingênuo redarguia as angústias do amor
Brincando temerário à magia do destino.