DÓI MINH´ALMA A LEMBRANÇA

Trago no peito aquele amor antigo

Lembranças tuas saudades bem distante

Conquanto em minh´alma meu castigo

Quando outrora foi bom, porém obstante.

Ainda que reluzindo os olhos teus

Amor à sensação quando bramido,

Já atracar com volúpia os lábios meus

Sedenta de amor aos meus ouvidos.

Venta forte na palha do coqueiro

O assobio chamado alvissareiro,

Em teu dorso descansa meu gemido.

De lassidão só existe na lembrança,

De um dia que outrora ainda criança,

Extravasar minh´alma já sofrida.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 23/11/2014
Código do texto: T5045328
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.