DÓI MINH´ALMA A LEMBRANÇA
Trago no peito aquele amor antigo
Lembranças tuas saudades bem distante
Conquanto em minh´alma meu castigo
Quando outrora foi bom, porém obstante.
Ainda que reluzindo os olhos teus
Amor à sensação quando bramido,
Já atracar com volúpia os lábios meus
Sedenta de amor aos meus ouvidos.
Venta forte na palha do coqueiro
O assobio chamado alvissareiro,
Em teu dorso descansa meu gemido.
De lassidão só existe na lembrança,
De um dia que outrora ainda criança,
Extravasar minh´alma já sofrida.