“TEMPO DE TEMPESTADE”.
Nas noites de tempestades
Eu tampava o rosto com a mão,
Faltava luz na cidade...
Eu tinha medo do trovão.
Derrubava a plantação...
Do meu pai e o seu compadre,
Jogava as frutas no chão
Até no pomar do seu padre.
Mas o tempo foi passando
O clima foi mudando...
Hoje lá já não chove tanto.
Minha mãe rezava o terço
Disso eu nunca me esqueço...
Outras vezes entrava em pranto.