Singeleza
Não quero o teu amor, que é tão complexo,
envolto em brumas de paixão doentia,
que a minha essência nunca enxerga, espia,
e que, entre nós, procure o elo, o nexo.
Ah! Pobre amor que se resume a sexo!
Jamais alguém assim suportaria...
Não vês que necessito de poesia
em cada olhar, em cada beijo, amplexo?
Eu quero amor singelo e passarinho,
e que aconchego busque no meu ninho,
que tenha o encanto e a luz da natureza.
Preciso, e até demais , de tais candores
da candidez imensa, dos amores,
que viçam nos jardins da singeleza.
Brasília, 19 de Novembro de 2014.
Absinto e Mel, página 87
Não quero o teu amor, que é tão complexo,
envolto em brumas de paixão doentia,
que a minha essência nunca enxerga, espia,
e que, entre nós, procure o elo, o nexo.
Ah! Pobre amor que se resume a sexo!
Jamais alguém assim suportaria...
Não vês que necessito de poesia
em cada olhar, em cada beijo, amplexo?
Eu quero amor singelo e passarinho,
e que aconchego busque no meu ninho,
que tenha o encanto e a luz da natureza.
Preciso, e até demais , de tais candores
da candidez imensa, dos amores,
que viçam nos jardins da singeleza.
Brasília, 19 de Novembro de 2014.
Absinto e Mel, página 87