DEVANEIOS
Ah devaneios meus! Tão ternos,
tão reais, que hão de me confundir;
que bom seria se fossem eternos,
assim poderia pra sempre sorrir.
Jazido em deleite, veria a magia;
na natureza, nos místicos seres;
em cálidas emoções, só prazeres…
Desfrutando da paz dessa utopia!
Onde há ninfas com flautas a tocar,
pássaros cantando em sincronia
sob o som de uma cascata sombria,
apreciando o encanto deste lugar.
Pra continuar nesse mundo de magia,
só me resta eternizá-los na poesia.
in: Desígnios & Desejos, 2017.