Morte que te quero viva

Choros em coros

quando ela vem

Não escolhe ninguém

Dilacera em agouros!

Num canto profundo e forte

Que abrange do sul ao norte

As cores do lamento

em indescritível sofrimento!

Morte de sonhos e amores

Tinges com tuas cores

A vida de homens inexperientes

Até mesmo a dos vívidos combatentes!

Morte que me traz de volta a vida

no abraço forte

da dolorosa despedida!

Morte que não dá a saída

e deixa a própria sorte

decidir o fim de tudo sem medida!