Soneto à triste perda
Os cabelos castanhos voando ao vento...
No rosto o sorriso lindo que encanta...
Resta na lembrança um só fragmento.
Um pedaço de ti, menina santa.
Foste a primeira que amei de verdade.
Quando eu era tão jovem, um adolescente
Não imaginei que através da saudade
Para sempre, você estaria presente.
A maldita doença foi tão terrível
Cresceu tão depressa, sem avisar
Deixou em mim uma tristeza incrível...
Forte o bastante para não curar...
Tumor maligno, quase invisível,
Matou a menina que me fez sonhar.