Súplica
Tu sabes, meu amor, que sempre perco o sono
e ponho-me a pensar no teu semblante e jeito?
E sinto o cheiro teu na beira de meu leito,
nos meus cabelos, tez, nas rendas do quimono?
E passo a noite assim – o corpo em abandono –
sentindo, da saudade, o mais penoso efeito?
O mundo ficou gris, amortalhado e estreito...
E de meu coração tu és, ainda, dono!
E sabes que, jamais, eu te esqueci, querido?
E que por ti , amor, também, tenho sofrido?
Jamais suportarei que tudo acabe assim.
Esquece o que passou... Não me desprezes, não!
Escuta o meu apelo, escuta o coração...
Eu não suporto mais sobreviver assim.
Brasília, 14 de Novembro de 2014.
Absinto e Mel, pág. 34
Tu sabes, meu amor, que sempre perco o sono
e ponho-me a pensar no teu semblante e jeito?
E sinto o cheiro teu na beira de meu leito,
nos meus cabelos, tez, nas rendas do quimono?
E passo a noite assim – o corpo em abandono –
sentindo, da saudade, o mais penoso efeito?
O mundo ficou gris, amortalhado e estreito...
E de meu coração tu és, ainda, dono!
E sabes que, jamais, eu te esqueci, querido?
E que por ti , amor, também, tenho sofrido?
Jamais suportarei que tudo acabe assim.
Esquece o que passou... Não me desprezes, não!
Escuta o meu apelo, escuta o coração...
Eu não suporto mais sobreviver assim.
Brasília, 14 de Novembro de 2014.
Absinto e Mel, pág. 34