Passar do tempo

Se for explicar já não sei dizê-lo,

E nem tampouco eu sei defini-lo,

Sinto-o igual ele fosse um estalo

De um chicote para eu contá-lo.

O passar dele é igual a um peso,

Que era frouxo e agora está teso,

Se ele fora magro agora é obeso;

E a ele que eu me encontro preso.

Cantemos nós a canção do tempo!

Somos efêmeros igual leve vento,

Imperceptível em extenso campo.

Se sofro com isso já nem comento,

Nem quero mais tirar isso a limpo,

Se menos penso mas ele fica lento.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 13/11/2014
Código do texto: T5033286
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