Inspirado no soneto " Por Encanto... e Luz " 
Publicado em 01/04/2012
(De Luciê Ramos - O PUETALÓIDE)


NADA É PARA SEMPRE

Como tu mesmo o disseste, nada é infinito.
Tudo vai devagar, em silêncio, se desfazendo.
Nem mesmo um amor grandioso e bonito
há de permanecer... aos poucos morrendo...

Como uma luz que se apaga num instante,
nada fica, tal cortina descendo... escurece.
Vai-se o brilho, extingue-se no semblante
a chama que arde e deixa de existir... fenece.

Por que? Nem sei... Talvez passe o encanto
se desfazendo em triste nostalgia algoz
como sendo aventura errante, em desencanto.

Agora, é esquecer o sublime inconsequente.
É chorar um canto plangente e atroz.
É talvez, dizer adeus, sem volta, eternamente...

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Comentário em destaque:

O tempo vai rangendo os eixos e a gente vai vivendo...
padecem as horas no ranger do tempo,
os dias se vão innnndo, a saudade marca o chão
deixando sulcos de solidão, e eu sinto não esquecer
o que ainda lembro... preso está você no pensamento,
no lapso do tempo, e no coração...
- Nina Costa -
      


 
Simplesmente Romântica
Enviado por Simplesmente Romântica em 12/11/2014
Reeditado em 24/11/2014
Código do texto: T5032944
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