AUSÊNCIA...
O vazio é o vão, é ausência sentida
é sequestro da alma, das idas e voltas
como que a vida vagasse as soltas,
sem rumo, apenas ao ponto de partida...
Só, ao meio da multidão, Sol que não brilha
pressentir que o coração pulsa em disritmia
perceber que a felicidade, é a mais pura ironia
calado, absorto, o caminho, é corte de navalha...
Viver por uma causa, é abster-se de um sonho
mesmo que tardio chegue, pranto será o riso
a paz então substituirá o opaco, da dor canalha...
Os paralelos convivem e, jamais se encontrarão
são pesadelos do passado, que não incomodarão
pois caminhar é aprendizado, esperar é armadilha...