SONETO DA ENTREGA // SONETO 50

Soneto 50

Soneto da Entrega

Ama-me como nunca me amaste antes

Esqueçamos o cetro ... da Desventura

Sou brisa a festejar-te com ternura

Ária ansiando mostrar-se pra que a cantes

Rosa a ser colhida ... por tuas mãos amantes

Sou barco que em inquieto mar, te procura

Bruma sou ... és raio de sol ... ventura !

Dá-me teu oásis ... refrigérios constantes...

Não esperemos ! Há muita vida a usufruir !

Vem e mata-me a sede ! Quero viver !

Os meus medos, nem os quero exprimir !

Ah, amor ! Entende e atende o meu querer...

Nenhuma lei estamos a infringir ...

Mas vento mau pode ... de mim te varrer...

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Esther Lessa
Enviado por Esther Lessa em 10/11/2014
Reeditado em 11/11/2014
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