SONETO DA ENTREGA // SONETO 50
Soneto 50
Soneto da Entrega
Ama-me como nunca me amaste antes
Esqueçamos o cetro ... da Desventura
Sou brisa a festejar-te com ternura
Ária ansiando mostrar-se pra que a cantes
Rosa a ser colhida ... por tuas mãos amantes
Sou barco que em inquieto mar, te procura
Bruma sou ... és raio de sol ... ventura !
Dá-me teu oásis ... refrigérios constantes...
Não esperemos ! Há muita vida a usufruir !
Vem e mata-me a sede ! Quero viver !
Os meus medos, nem os quero exprimir !
Ah, amor ! Entende e atende o meu querer...
Nenhuma lei estamos a infringir ...
Mas vento mau pode ... de mim te varrer...
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