SONETO DE APOGEU!

"- Eu conheço um planeta onde há um sujeito

vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma

flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou

ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas."

(O pequeno príncipe - Antoine de Saint-Exupéry)

SONETO DE APOGEU!

Eu mexo, remexo, eu sinto, ela sente,

Nem preciso dizer: - Abracadabra!

Faço um carinho para que ela se abra

E dentro ponho o meu amor ardente.

Ela mexe-me ao jeito diferente...

Pra abrir-me, não precisa pé de cabra,

Em passe mágico abre-se a cadabra

E segue por conta do amar da gente.

Abro-a assim como quem despetala a flor

Ao ritmo, rito, pétala por peça,

Para o apogeu dos que amam por amor...

Não, não, não espero que ela me peça

Vou logo com sede ao pote do sabor

E aí praticamos amor à beça!

10/07/2014 - D I L S O N - NATAL/RN.