O VAZIO DA EXISTÊNCIA

Dei por mim a escrever coisas da vida

Como se nada mais houvesse em mim,

Talvez seja o destino ou mesmo o fim

Da vida que encontrou a dor vivida.

E tal como uma página não lida,

Sinto a alma de leve força, enfim,

Um contraste do bom e do ruim,

Na loucura que sempre é permitida!

Caminhos longos desta sorte dura,

Que me cabe repleta de fartura,

Expressando a razão do mal que sinto...

Pois nas veias o sangue corre louco,

De um homem que percebe muito pouco

Da vida acesa apenas por instinto.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 09/11/2014
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