O VAZIO DA EXISTÊNCIA
Dei por mim a escrever coisas da vida
Como se nada mais houvesse em mim,
Talvez seja o destino ou mesmo o fim
Da vida que encontrou a dor vivida.
E tal como uma página não lida,
Sinto a alma de leve força, enfim,
Um contraste do bom e do ruim,
Na loucura que sempre é permitida!
Caminhos longos desta sorte dura,
Que me cabe repleta de fartura,
Expressando a razão do mal que sinto...
Pois nas veias o sangue corre louco,
De um homem que percebe muito pouco
Da vida acesa apenas por instinto.
Ângelo Augusto