CADA UM, COM SEU CADA QUAL...
 SONETO
 
Meus poemas por vezes em langor,
Traduzem da vida temas mal vivido,
Tormentos que na alma não olvido,
Que em agonia versejo em sutil dor.
 
São rudimentos da vida em pormenores,
Que o dia-dia de surpresa nos impõe,
A cada instante a natura nos propõe,
Uma canção, como lição aos borbotões.
 
Como fugir dos percalços do destino,
pra cada qual escrita em pergaminho.
Medido o manto, ao próprio figurino.
 
Quem pode, pois, fugir da sua triste sina?
Se o Criador a horrenda cruz deu seu Filho!
Muito mais  a mim um reles ser ferino.
 
20:00
08-11-2014
MargarethDSL