(Soneto n. 318)

ETERNA BUSCA


Sei, não são poucos estes instantes
em que eu me vejo assim sozinha,
em que a minha alma se desalinha
gerando dores quase alucinantes.

Diante das tempestades trovejantes,
 meus dedos se movem na ladainha,
rolam as pedras de um salve-rainha,
os sons que murmuro meio errantes.
...
Sei que - sem
Ti  - não me completo,
o meu espírito se tornando inquieto
e objeto de melancolia e de espanto.

No entanto... ainda busco o encanto
da vida, o significado mais profundo
antes de partir... ir... deixar o mundo.

Silvia Regina Costa Lima
15 de setembro de 2014




(Obs: Ti  = a Senhor... Deus)






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LANÇAMENTO:


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SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 07/11/2014
Reeditado em 15/11/2014
Código do texto: T5027142
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